PERECENDO
PERECENDO
Nem sempre escrevo o que eu
gostaria de escrever, bem como acontece agora, quando o escritor então possuído
por sua angústia e impelido a não mais admitir que seu dizer seja remetido ao
ignorar do mundo que o cerca. Tomado então pelo vazio próprio de quem não
consegue valorização do seu trabalho e empenho em dele obter resposta que dê
sustento à sua sobrevivência, o
escritor perece aos poucos sentindo o
afastar do mundo do seu próprio viver.
Belo Horizonte, 05 novembro
2020
ENCONTRO 152
Passam meses e anos inteiros pela Praça
Sete de Setembro, que tem sim um certo ar de independência.
E se a Praça Sete é de Setembro, também é
dos inúmeros momentos que levam o Toninho a tomar mais um cafezinho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário