É NATAL
É NATAL
Nunca tive a menor dúvida de
ser o Natal a data mais representativa do nosso calendário em todos os
sentidos. Razão pela qual o Natal cria tanto assunto, polêmica, opiniões
contrárias, celebrações que vão da alegria à tristeza, da sobriedade à
embriaguez numa versatilidade que chega a impressionar.
Intenções e interesses numa
mistura a expor personagens e personalidades porque a data é sim muito forte.
No Natal a crença encontra
de frente com a descrença e, para completar, um Papai Noel capaz de bagunçar a
vida de muita gente à solta por aí.
Belo Horizonte, 25 dezembro 2020
BOBAGEM
Dias de um silencio só. O silencio dela.
Não é o silencio da praça. Refiro-me ao silencio da amada. Talvez ela esteja no
quieto florescer do amor em seu coração. Na Praça da Liberdade, o libertar das
flores viçosas.
Caminho pelo silencio da amada. Meu cão
Aleph quieto, na Praça da Liberdade. E a liberdade de estar eu respirando e
transpirando essa silenciosa espera. O amor florescendo, o amor florescido.
As idéias dando voltas pela órbita da
expectativa. E a Praça da Liberdade na liberdade do amor agora silencioso. É
quando o meu cão Aleph, com seu inconfundível olhar, diz: que bobagem esta sua
tão silenciosa liberdade.
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