TACANHO
De tanto viver é que a vida confunde e esclarece do tudo que acontece
TACANHO
Noite acabou
Manhã ensolarou
Dia que brotou
No céu que azulou.
Olhos acordados
Pensamentos alados
Dentes escovados
Cabelos pintados.
Água no banho
Ideia que assanho
Em verso tacanho.
Vida nasceu
Num passo meu
Andar seu.
TACANHO
Noite acabou
Manhã ensolarou
Dia que brotou
No céu que azulou.
Olhos acordados
Pensamentos alados
Dentes escovados
Cabelos pintados.
Água no banho
Ideia que assanho
Em verso tacanho.
Vida nasceu
Num passo meu
Andar seu.
Belo Horizonte, 25 maio 2009
GUANDEIRO
Fez aniversário, sumiu desapareceu, pegou estrada e foi parar lá em Pedra Azul. Semana inteira de descanso vida pra quê te quero. Problema de cidade grande fica pequeno diante do jeitinho gostoso que Tita tem de encarar coisas todas.
Feijão-andu, feijão-de-árvore, feijão-guandu, guandeiro. Tudo mesma coisa nada igual ao sabor brejeiro que traz hálito lá das origens. “Em Pedra Azul cachorro não come feijão-andu porque não sobra nada pra ele.” Assim é que Tita explica mostra como é que tudo acontece lá pelas profundezas do baixo Jequitinhonha.
Faz calor danado na terra seca do lote baldio cercado por muro cimento pintado de cinza. Ninguém mora lá caminho de gatos ratos assustados. Pedaço de terra de alguém que não sei quem é. Também não sei porque encontro Tita no meu pensar vazio agora, tal qual aquele lote vazio.
Feijão-andu, feijão-de-árvore, feijão-guandu, guandeiro. Tudo mesma coisa nada igual ao sabor brejeiro que traz hálito lá das origens. “Em Pedra Azul cachorro não come feijão-andu porque não sobra nada pra ele.” Assim é que Tita explica mostra como é que tudo acontece lá pelas profundezas do baixo Jequitinhonha.
Faz calor danado na terra seca do lote baldio cercado por muro cimento pintado de cinza. Ninguém mora lá caminho de gatos ratos assustados. Pedaço de terra de alguém que não sei quem é. Também não sei porque encontro Tita no meu pensar vazio agora, tal qual aquele lote vazio.
Belo Horizonte, 15 outubro 2005
11 comentários:
Saudade de um céu azulado. São Paulo está tão frio e cinzenta. Sinto falta do verão.
Segunda-feira, 25 de Maio de 2009
TACANHO
De tanto viver é que a vida confunde e esclarece do tudo que acontece
TACANHO
Noite acabou
Manhã ensolarou
Dia que brotou
No céu que azulou.
Olhos acordados
Pensamentos alados
Dentes escovados
Cabelos pintados.
Água no banho
Ideia que assanho
Em verso tacanho.
Vida nasceu
Num passo meu
Andar seu.
Belo Horizonte, 25 maio 2009
ANDEI FORA DO AR, E HOJE RETORNO, ONDE LER VOCÊ FOI MARAVILHOSO ,
A VIDA NASCEU
NUM PASSO MEU
ANDAR SEU,
COISA MAIS LINDA,
EFIGÊNIA
uma otima semana a vc , Cadinho.
Abração~!!
Bom dia, boa semana
bjss
Muito bom ler isso.
Grande abraço e uma semana cheia de felicidade
"Vida nasceu
Num passo meu
Andar seu."
Lindo Cadinho! Ai... também subiu uma lagrimita quando olhei esse focinhito da Tita. Hummm me lembrou o meu Rex..., amigo danado que odiava gato..., mas me amava tanto, e eu a ele!
Também amei sua passagem lá no meu cantinho. Espero que volte.
E... amar é bom, sim!
Beijo, amigo!
"...Vida nasceu
Num passo meu
Andar seu."
Encantador! Abçs.
É sempre bom amanhecer com um um sol em você, uma manhã super bonita. Acalma a gente :)
Saudade do que não vivi.
O tempo esgarçado dos lugares distantes faz a falta de jeito com a vida virar poesia...nostagia. A vida até o último grão. Feijão.
A primeira frase do post foi uma verdade que serviu direto pra mim. Bjitos!
Cadinho;
Tacanha anda minha Alma, necessitada de verdes em diversos tons, de sossego de naturais sons e de Palavras (que ainda bem) encontram-se ao alcance da tela do computador...
Beijos mil e agradeço sempre por poder encontrar "respiro" em suas Belas Palavras!!!
Postar um comentário