PROSA SINCERA
Série Cadinho de Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo
PROSA SINCERA
Não faço a menor questão de esconder
enorme preguiça que tenho desse tal de mercado. Da mesma maneira que não
valorizo o processo de pasteurização do ser humano que pra mim faz por merecer
muito mais respeito do que tem merecido por aí.
Penso ser por isso e por aí é que o que
escrevo atinge as pessoas, bem como o que crio em painéis que assino, óleo sobre
telas.
Não faço parte do lugar comum e nem tão
pouco disponho de ânimo para ser um a mais em meio ao que percebo estar por aí
exposto a uma insistência tão idiota quanto banal.
Valorizo o amor em toda sua dimensão, para
mim infinita, enquanto que deprecio questionamentos que não me levam a nada, a
lugar nenhum.
Belo
Horizonte, 14 agosto 2013
MORADA
SAGRADA
Santo
sol
Santa
lagoa
Santa
tarde
Santo
arrebol.
Santificada
seja
Lagoa
Santa
Céu
na água
Do
pato Estanislau.
Late
Balú seu ritual
Que
crê ser a piscina
Sua
pia batismal.
E
já que para vida eterna
Seguiu
o cão Iusque,
Que
venha já um bom uísque.
Belo Horizonte, 10 setembro 2001
5 comentários:
É isso aí!!!
Esse é você, sem rótulos.
Faz do jeito que deve fazer e não segue normas e nem padrão de qualidade, e admiro essa sua postura, dizer o que sente, pintar o que gosta e ser quem é!
Muito bom!!!
Não mude NUNCA!
bjs
Ritinha
http://carolinalbackes.blogspot.com.br/
muito autêntico !!
sinto falta de pessoas assim!
Gostei do poema combinando com a Imagem do Dia. Abraço!
a melhor coisa é ser o que somos de verdade, sem mascarar!
Gostei demais!
Obrigada pela visita. Se venho pouco aqui é porque to sem internet durante o dia todo e de noite nem sempre entro! Me desculpe!
Beijos!
Oi Cadinho,
Ficou muito bonita essa prosa.
Deixo um abraço !
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