SER ESCRITOR
SER ESCRITOR
Ser escritor não é simples opção de vida escolhida por alguém. Ninguém
nasce querendo ser escritor porque escrever está muito mais para uma missão do
que profissão.
São muitas as pessoas que escrevem sobre tudo e qualquer coisa impulsionadas
pela vaidade, ou pelo desejo simples de experimentarem a sensação de terem
escrito um ou mais livros. O que, necessariamente, não faz delas escritoras.
Uma coisa é a pessoa que escreve, outra é a pessoa que encarna a condição de
escritor.
Ao
escritor há de se ter o decido reconhecimento por tratar-se de alguém que
dedica sua vida ao escrever então encarado como seu trabalho e, por isso, digno
de remuneração. O escritor, longe de ser um vagabundo, é um abnegado
trabalhador que precisa sobreviver do seu trabalho como qualquer outra pessoa.
Negar ao escritor o devido respeito é algo tão obtuso quanto leviano.
Belo Horizonte, 03 novembro 2020
FEITO EM SONHO
Um chope. Sede animada pelo desejo de
viver. Chegada de alguém. Troca de olhares. Dos olhos, o encontro a vagar
perdido pela insinuação da brisa em forma de sonho.
Outro chope. Espécie de celebração
traduzida pelo alívio da vontade. Outra intenção.
Outro chope. Tarde na espuma salgada da
poeira que brinca com os olhos. Vários chopes. Depois, o torpor amigo de um dia
feito em sonho.
Um comentário:
Gostei desta sua reflexão, meus parabéns.
Arthur Claro
http://www.arthur-claro.blogspot.com
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