ELA DISSE
Do nada surge tudo
ELA DISSE
ELA DISSE
Manhã de muito calor, ela regava o jardim do prédio vistoso, edifício residencial. Ela prestava o seu serviço, menos de 30 anos, conversava com o porteiro zelador quando passei pela rua, distraído idéias soltas. Mas a frase por ela pronunciada veio aos meus ouvidos surpresos com tal afirmação. Segui caminho e a frase ao ecoar do meu pensar.
“O amor é uma questão de matemática.”
Faço contas operações aritméticas no coração sem ter como calcular tamanho daquela frase.
O amor na soma do carinho com a ternura, total, vida em ascensão. Aí surge o subtrair das desavenças, o dividir da compreensão a multiplicar o entendimento.
No jardim agora outro, este achado em mim mesmo, o regar de possibilidades matemáticas na ciência exata do amor. Tão sábia aquela faxineira na manhã acalorada por seu dizer suavizado pela água em folhas flores primaveris.
“O amor é uma questão de matemática.”
Faço contas operações aritméticas no coração sem ter como calcular tamanho daquela frase.
O amor na soma do carinho com a ternura, total, vida em ascensão. Aí surge o subtrair das desavenças, o dividir da compreensão a multiplicar o entendimento.
No jardim agora outro, este achado em mim mesmo, o regar de possibilidades matemáticas na ciência exata do amor. Tão sábia aquela faxineira na manhã acalorada por seu dizer suavizado pela água em folhas flores primaveris.
Belo Horizonte, 06 novembro 2008
CHUVA TRANSPARENTE
Chuva de sugestões que vem de encontro ao meu corpo a senti-la, gota por gota. Aperto o passo, aperta a chuva. Atravessamos juntos tempo e espaço de uma transparência que anoitece. Ruas escuras denunciando à margem, janelas iluminadas. Gente que passa desconhecendo o que passa por mim. Quanto mais ando, maior a exigência da chuva a buscar meu fôlego que voa com o palpitar do coração que, a propósito, não sei ser meu.
A chuva conhece meu pensamento único e tão silencioso quanto ela a tocar-me com impressionante delicadeza. Tudo na transparência da noite que não é só minha.
A chuva conhece meu pensamento único e tão silencioso quanto ela a tocar-me com impressionante delicadeza. Tudo na transparência da noite que não é só minha.
Belo Horizonte, 27 dezembro 2001
38 comentários:
"Do nada surge tudo", uma frase de um conteúdo enorme. Nesse "Ela disse" está a ciência da matemática dos sentimentos, uma pessoa tão humilde e tão sábia. gostei imensamente desta tua crônica. Parabéns é pouco prá você.
Deixei um selinho no meu post hoje para o teu blog, mas deixo-o aqui tbm:
http://i418.photobucket.com/albums/pp262/Stardust_049/selos-premios/golfinho.jpg
Beijos e boa noite!
Cleo
agora entendi porque naum me dou bem com o amor... simples: nunca gostei de matemática!!!
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ave cruizzz...
obrigada pela visitinha sempre importante no meu mundinhO!!!
beijOssssssss
Criisss
Retribuindo a visita ao meu blog (e além disso, agradecendo o apoio pelo problema da minha mãe).
Sempre te vejo comentar no Blog Laço do Infinito e as vezes fico com ciúmes disto.
E que gosto muito de Tat (a dona do blog referido) e ela é uma das minhas melhores amigas, ai rola uma certa competição pela atenção dela...
Hua, kkk, ha, ha, brincadeira com um fundo de verdade.
Vou te adicionar na lista dos meus preferidos, está bem?
Fica com Deus, Cadinho RoCo.
Um abraço.
adorei suas citações e comparações.
bjosss...
...bom dia menino que me faz pensar!
muahhhhh
E ela disse bem hehehe!!!!
Tô dando uma fugida pra ver como andam os blogs amigos, mas ainda continuo enrolado com aquelas tarefas!
Aquele abraço!
Oi, Cadinho;
A frase é correta mas só que normalmente as contas saem erradas.
No amor não se pode fazer raíz quadrada de tudo, porque teremos que continuar a operação e no final nos perdemos porque o resultado ou é utópico ou simplesmente dá "ZERO" e zero no amor é a morte do mesmo... O amor quande nasce, nasce compliocado e complicado será por toda a vida para que nos motive a encontrar a boa solução e se por infelicidade a encontramos, o amor deixa de ter graça e... acaba o amor.
Um grande abraço pra Belo Horizonte, cidade que conheço bem e onde já fui muito feliz.
Cadinho,
uau que mulher sábia, sabe que eu nunca tinha visto o amor dessa forma?
E não é que ela tem razão, rs ...
Adorei !!!!
Beijos e tenha uma linda quinta feira,
com carinho,
Gi
Obrigado pela visita e comentário sobre as fotos do meu blog.
Tens um blog bastante interessante e convidativo.
Cordialmente:
Geraldo
Tá aí, gostei dessa tal de ciência exata do amor :)
Você disse que viu o vídeo. Mas não disse se gostou.
beijos
Lys
Gosto da maneira como escreves. É bonito. tenho saudades do brasil . Tantas tantas....!!!
Sensível e reflexivo. Gostei dessa tua escrita!
Aliás, acredito que o amor não seja exatamente uma questão matemática. Mas alguma coisa ainda difícil de descobrir.
Beijocas
Lindo dia!
www.lizziepohlmann.com
Quisera sempre podermos acertar nas contas. Não errar nos cálculos. Quem sabe até advinhar antes, bem antes os resultados finais. Não é assim. Nunca é assim. A vida é um lançar-se....
Beijo...............Cris Animal
Cadinho, essa frase "Do nada surge tudo" caiu como uma luva para mim, pois acabou de acontecer uma situação assim na família. De repente um drama. Beijocas
Cadinho, é verdade. O amor é matemática, embora não possa ser calculado numericamente. Mas ele soma muitas coisas, subtrai outras tantas, multiplica e divide outros tantos sentimentos. A matetmática do amor, embora envolva as operações, é muito diferente de uma ciência exata... Graças a Deus!!!
Beijos
amor com toques de matemática? ai ai, vai complicar.
Os ouvidos enxergam muito mais que os olhos...
Obrigada pela visitinha no My Freedom e pelas dicas tbm...
Seja sempre muito bem vindo!!!
Tenha um ótimo dia,
Tay*
Ola Cadinho,
Obrigada pela visita ao PBP, espero que volte sempre e prometo que da proxima vez vou prestar mais atençao ao "deadline" dos temas. Gostei muito dos seus textos, sensiveis e inspirados. Beijos e até breve!
Obrigada por ter passado lá no meu novo blog!
Acredito que a matemática seja até mais simples que o amor... porque, a matemática é uma ciencia exata... temos como prever os acontecimentos e sempre chegamos a um denominador comum... isso sem contar que podemos fazer isso sozinhos! Não dependemos de alguém...
Já o amor... afff... esse é complicado! hahahaha!
São inúmeras variáveis conspirando contra um resultado comum!
rsrss!
Um abraço!
Nanda
nossa adorei teu blog
obrigada pelo conselho
ele realemtne veio
^^
bjinhus
qndo der volte sempre
os texto sao escritos por vc?
a faxineira sabe o segredo do amor porque ela cuida do próprio jardim para que as borboletas venham até ela...
bjs da fê* =D
Amei a matemática e amo, simplesmente amo chuva!
*-*
Ah... quero que chiova em mim de novo!
beijos e borboleteios
muito bom.
Passando para te desejar uma boa tarde.
Abçs
Maurizio
O primeiro texto é soberbo, principalmente pela criatividade que ele encerra.
Também gostei do segundo.
Abraço.
Numa pessoa húmilde e que tanto sabia, as pessoas simples são assim pois vêem o amor e dão-no, mas o amor nunca devia ser subtraido e nunca deveria haver desavenças.Adorei seu texto, que nos dá que pensar.Abraço aqui do outro lado.S.A
Olá Cadinho! Como vai?
Nem todas as pessoas grandes tiveram, ou têm, a oportunidade de mostrarem seus verdadeiros tamanhos...
TENHA UMA ÓTIMA TARDE!
Cadinho,
Você não poderia, por vezes, transformar em poema, esta prosa tão lírica?
abraços,
Odette.
“O amor é uma questão de matemática.”
Talvez seja por isso que eu não entendo o amor, e muito menos matemática ^^
É ... Agora entendi. Nunca fui muito boa em matemática...rs. Abração, amigo!
Texto otimo,blog mais ainda;belo espaço o seu Parabéns.
abraço
João Olavo.
olá
se o amor é questão de matemática podia ser mais fácil compreende-lo né é algo como 2+2=5, mas gostei dessa parte, queria entender mais de matematica para compreender melhor isso rsrsrs
valewwww
gde abrssssssss
até mais
Dois excelentes textos!
Beijo grande
Muita sabedoria.
Adorei a crônica
Beijinhos!
volte sempre
e deus te abençoe ^^
cara eu desacredito desta coisa de amor e detesto matematica, então ta valendo hehehe, abrass e obrigado pela visita
"O caminho para a casa de um amigo nunca é longe demais."
Adorei teu recado, obrigada pelo carinho!
Beijos e uma sexta-feira maravilhosa prá você.
Cleo
Olááá,
Obrigada pela visita no meu canto e pelas palavras que deixou por lá, voando. =)
Essas operações matemáticas que formam o amor, são as mais dífíceis de calcular. =)
Bjs!
Olá!
Obrigada pelas cores que deixou lá no meu blog, viu? Sempre é muito bom receber gente nova, e com isso, conhecer cantos novos!
Concordo com o que a Glau disse aí em cima: "As operações matemáticas que formam o amor, são mesmo as mais dificeis de calcular!"
Beijos, e volte sempre que quiser. Voltarei por aqui!
Bjus
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