FALSO PODER
Somos iludidos, em muitos momentos, por nós mesmos.
Estou com minha máquina travada e no conserto e por isso sem ter como navegar e já antecipo agradcimento pela compreensão.
FALSO PODER
Não existe amor na ação que procura cercar, investigar, ou buscar o sentido de uma razão produzida pelo raciocínio da posse ou da conquista. Não existe amor na ânsia do poder mantido por circunstância que então passa a explorar a necessidade de quem precisa.
João da Barra está sempre atento ao fato de que no poder chega a ser comum o distúrbio dos gestos, ou o conflito de sentimentos. No poder as ameaças surgem numa outra dimensão, sobretudo para os espíritos que querem a qualquer custo a manutenção do destaque. Nesse sentido, ao invés de admitirem as manifestações de estima, ou as atitudes de carinho tão próprias do amor, passam para o procedimento da rejeição dura, rigorosa, feroz e por isso agressiva. Quase que num reflexo de defesa atacam porque a sensação de estar o poder sendo observado por postura que não escancara admiração e submissão coloca-o em enorme risco.
João da Barra na simplicidade do seu agir mostra haver no poder o perigo sim dele passar a dominar a quem o ostenta sem ter a devida condição de ostentá-lo.
Belo Horizonte, 19 janeiro 2010
RESISTENTE
Com meus óculos
Leio séculos
Maiúsculos
Minúsculos.
Com meus músculos
Vivo ósculos
Maiúsculos
Minúsculos.
Com meus gestos
Colho restos
De um passado
Amor amado
Momentos modestos
Breves protestos.
Belo Horizonte, 26 abril 1999
17 comentários:
Cadinho, o poder quando sobe à cabeça é pior que um porre, embora eu nunca tenha tomado e não saiba os efeitos.
O que sei é que achei de um lirismo incrível sua poesia. No amor tem que haver a perfeita divisão do Ceder ao Poder.
Grande abraço
Mirse
"Colho restos
De um passado
Amor amado"...
Profundo isto...
Maravilhoso!
Beijos carinhosos...
Bia
Cadinho, quanto tempo. acabei perdendo contato com seu blog que é tão magnifíco.
Muito bom esse texto.Um grande beeijo.
divinaefeminina.blogspot.com
Mistura de sentimentos, razão em potencial, músculos... rs.
Muito bom!
Beijos.
amigooo..sinto sua falta..beijos pitanguinha.angra
sou deste blog...
o poder sobe rapidamente.
bjos.
abaixo faltou "fã"
O falso poder torna as pessoas desumanas e muitas vezes cruéis.
Grande texto.
Pois é. Realmente não existe amor na ânsia por poder. Apenas egoísmo.
Passe lá no meu blog e deixe seu comentário!!!
é verdade Cadinho, o poder dado a quem não tem condiçoes de ostentá-lo transforma a pessoa num tirano. explorar a necessidade de quem precisa? precisa amor? explorar isto já é demais, é muito poder mesmo né?
Beijos
Cleo
Bom dia!
Quando não é a net é nosso computador que increspa. Tomara que o seu fique bom logo kkkkkk
Adoro estar por aqui, muito embora esteja em um momento de reclusão virtual.
Adorei seu poema.
beijos
Ei! Desculpe a demora, mas obrigada pela visita!
Discutir as mudanças pessoais e emocionais que acontecem quando se adquire ou perde poder é sempre complexo e necessário. Parabéns
Saudades...
Olá Cadinho...concordo muito contigo...muitas vezes nos iludimos e acreditamos no impossível..de fato...isso não é muito bom...
Se sua máquina voltar a tempo,está feito o convite...
Vamos a parte colada...rs
Mudando de assunto, eu agora te convido a participar do aniversário de três anos do Verseiro, no dia 26 de janeiro.
A idéia é que cada um que queira participar, faça uma postagem colocando uma foto sua quando criança ou adolescente junto a irmãos, primos ou amigos e conte alguma passagem de sua vida nessa época, alguma travessura, algum fato que marcou em sua memória de forma alegre, engraçada...rs
Vamos comemorar e sorrir juntos...
Conto com sua presença, mas fique a vontade quanto a fazer a postagem ou não ok...
“O passado não reconhece seu lugar
Está sempre presente”
Mário Quintana
Um abraço na alma...
Maravilhoso revê-lo e ler essa maravilha Cadinho!
beijo
Cadinho,
amei o texto, o poema e saio feliz por ter lido esta bela postagem do amigo. Obrigada.
Carinhoso beijo e excelente fim de semana!
Cara, quem que busca o poder, acaba sendo dominado por ele...
O que importa é viver a vida (pensado na segunda parte do teu post)...
Fique com Deus, menino Cadinho.
Um abraço.
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