Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

TRAVAS

Não dá pra ficarmos limitados às travas da vida.

TRAVAS

Quando digo a João da Barra que quero ir a Grussaí, mas grana está curta, ele quase não reage. Desconhece e faz questão de desconhecer essa coisa de dinheiro. Abro assunto com Batistão que já pensa ser imprescindível eu fazer receita, ganhar dinheiro com regularidade, avançar na venda de espaço para anunciantes. Quando então digo do projeto que tenho pra São João da Barra, Batistão mostra interesse em conhecer, mas preciso passar por assessores, diretores, gente que fica no meio do caminho do dinheiro e da decisão capital.

Um dos grandes problemas do artista é o quanto de inveja ele inspira em pessoas que, por ambição e vaidade, travam caminhos, bloqueiam acessos, inventam moda e quando conseguem arruínam a reputação alheia.

Belo Horizonte, 17 janeiro 2012

POR ENQUANTO

Tem assunto que prefiro evitar pra não aborrecer e nem ficar aborrecido porque o cinismo e a vergonha nenhuma de certas pessoas chegam a impressionar. Mas o mundo é assim mesmo está cheio de gente que prefere ser o que não é, que insiste em viver de engano e que por isso não faz por merecer qualquer confiança.

Tem assunto que complica o dizer da gente e que, se possível, melhor evitar, nem que seja por enquanto. Depois é outra conversa e assim, se for o caso encara-se de frente o que é preciso ser dito.

Belo Horizonte, 24 novembro 2009

4 comentários:

Flor da Vida (Suelzy Quinta) disse...

Amigo, infelizmente é assim mesmo que está o mundo, quanto mais o tempo passa mais as pessoas se deterioram, ao invés de se aperfeiçoarem...

Aplausos ao seu sábio e verdadeiro texto!

Carinhos...
Beijos

Mônica disse...

Cadinho
Que coincidencia
Voce escreveu o segundo texto no dia do aniversario de papai.
E me fez lembrar das ultimas conversas que teve conosco.
Ele disse que tinha um pesar pois ninguem aqui em casa iria ficar rico pois ele tinha nos ensinado valores e nao ensinou a enganar e roubar.
Dissemos que nao tinha problema pois a gente nao queria ficar rico e honestidade era a sua marca.

E depois de falecido o tanto de gente que veio agradecer por sua caridade para os mais necessitados.
Eu ate hoje nao entendo como papai conseguiu nos educar pois todos nós seis menos Elisa e Renata estudaram universidade particular pagas por ele.
Acho que existia lá em casa o milagre da multiplicação.
E ate hoje existe.
com carinho sua amiga Monica
Fique com DEus também.
Somos mineiros e sabemos que Deus existe para nos abençoar

Carla Ceres disse...

Acho que em todo lugar tem esse tipo de gente, Cadinho, gente invejosa que atrapalha o trabalho dos artistas. Deus nos livre dessa turma! Abraço!

Luma Rosa disse...

É, Cadinho!!

Pelo jeito tem gente atravancando seu caminho.

Mas lembre-se do poeminha do contra de Mário Quintana:

"Eles passarão.
Eu passarinho!"

Boa semana! Beijus,