COLHENDO FRUTOS
Não dá pra gente ignorar o que sabe fazer
COLHENDO FRUTOS
N vida não adianta a gente querer inventar
a roda porque isto já foi inventado. Nem tão pouco querer ignorar certas
situações por demais elementares porque do contrário ficaremos dando voltas e
mais voltas em torno do nada.
Ainda hoje ouvi que também não adianta
querer ficar só dando pedrada pra acertar a lua, porque o que funciona mesmo é
dar pedrada no que dá pra ser atingido. Sou simples e cada vez mais simples em
meus posicionamentos e hoje não penso em querer mais do que aquilo que
considero o bastante pra realizar o que está por ser feito com êxito e sem
necessidade de grandes e espetaculares investidas.
Faço o que sei, ofereço o que posso, vendo
o possível e vivo o que dou conta de viver. Amo sem me preocupar com limite o
Deus que rege minha vida e a partir daí é que então exponho o que preciso expor
para que eu possa colher do meu trabalho frutos para minha sobrevivência.
Belo Horizonte, 16 novembro 2012
DANÇARINO
Outras averiguações. A vontade de dançar não chegou a ser tão
forte. Mas, havia sim alguma intenção. O bandolim do Tião emanava a vontade de
dançar. E depois de presenciar a interpretação do Mauro Rodrigues com sua
flauta, o chorinho estampava a euforia da dança.
Veio então o trombone
do Sampaio arrancando do peito qualquer dúvida. Eu dançarino no aceno simpático
da noite. Tudo muito simples. São dois passos pra lá, são dois pra cá. A
respiração assumida por outro compasso, confundia a dualidade do espaço. Eu
estava dançando.
2 comentários:
Nossa, gostei muito do seu primeiro texto, concordo com você no que tange a querer apenas o necessário, pois creio que se ficarmos conectados a coisas inúteis, isso nos fará mal.
Concordo com a Camila. O primeiro texto é especial. Abraço!
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