Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

CENTENÁRIO DE RUBEM GRAGA



Que Rubem Braga seja sempre lembrado neste 2013, ano do centenário do seu nascimento, ano que sugiro que seja dedicado à leitura
CENTENÁRIO DE RUBEM GRAGA
     Recebo informação de que neste 2013 celebramos 100 anos de nascimento daquele que é pra mim dos maiores nomes da literatura brasileira, para o meu gosto o melhor cronista que já li, jornalista que sempre foi referência de inspiração pra mim. Refiro-me ao capixaba Rubem Braga que nasceu exatamente em 12 de janeiro, dia em que nasci. Ele nasceu em 1913, eu em 1953. Temos pois 40 anos de diferença, mas meu respeito pela obra dele vai muito além, posto que o tenho como referência viva  de tudo que escrevi, escrevo.
     A leveza das crônicas de Rubem Braga aliadas ao lirismo despojado e completadas por toques de sabedoria são envolventes, cativantes, marcantes.
     Daqui faço essa homenagem à imortalidade da obra de Rubem Braga por força de tudo que fez e faz para o bem da nossa leitura. Amém.
Belo Horizonte, 14 janeiro 2013
BOBAGEM
     Dias de um silencio só. O silencio dela. Não é o silencio da praça. Refiro-me ao silencio da amada. Talvez ela esteja no quieto florescer do amor em seu coração. Na Praça da Liberdade, o libertar das flores viçosas.
     Caminho pelo silencio da amada. Meu cão Aleph quieto, na Praça da Liberdade. E a liberdade de estar eu respirando e transpirando essa silenciosa espera. O amor florescendo, o amor florescido.
     As idéias dando voltas pela órbita da expectativa. E a Praça da Liberdade na liberdade do amor agora silencioso. É quando o meu cão Aleph, com seu inconfundível olhar, diz: que bobagem esta sua tão silenciosa liberdade.
Belo Horizonte, 10 junho 1999

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