CENTENÁRIO DE RUBEM GRAGA
Que Rubem Braga seja
sempre lembrado neste 2013, ano do centenário do seu nascimento, ano que sugiro
que seja dedicado à leitura
CENTENÁRIO DE RUBEM
GRAGA
Recebo
informação de que neste 2013 celebramos 100 anos de nascimento daquele que é
pra mim dos maiores nomes da literatura brasileira, para o meu gosto o melhor
cronista que já li, jornalista que sempre foi referência de inspiração pra mim.
Refiro-me ao capixaba Rubem Braga que nasceu exatamente em 12 de janeiro, dia
em que nasci. Ele nasceu em 1913, eu em 1953. Temos pois 40 anos de diferença,
mas meu respeito pela obra dele vai muito além, posto que o tenho como
referência viva de tudo que escrevi,
escrevo.
A leveza das
crônicas de Rubem Braga aliadas ao lirismo despojado e completadas por toques
de sabedoria são envolventes, cativantes, marcantes.
Daqui faço essa
homenagem à imortalidade da obra de Rubem Braga por força de tudo que fez e faz
para o bem da nossa leitura. Amém.
Belo Horizonte, 14
janeiro 2013
BOBAGEM
Dias de um silencio só. O silencio dela. Não é o silencio da praça.
Refiro-me ao silencio da amada. Talvez ela esteja no quieto florescer do amor
em seu coração. Na Praça da Liberdade, o libertar das flores viçosas.
Caminho pelo silencio da amada. Meu cão Aleph quieto, na Praça da
Liberdade. E a liberdade de estar eu respirando e transpirando essa silenciosa
espera. O amor florescendo, o amor florescido.
As idéias dando voltas pela órbita da expectativa. E a Praça da
Liberdade na liberdade do amor agora silencioso. É quando o meu cão Aleph, com
seu inconfundível olhar, diz: que bobagem esta sua tão silenciosa liberdade.
Belo Horizonte, 10 junho 1999
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