Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

ANORMAL



Roberto Drummond, autor de Hilda Furacão, traz a mim boas lembranças
ANORMAL
     Hoje quando caminho em Belo Horizonte - BH não percebo nada de extraordinário. Deparo com alguns protestos pouco criativos, com propostas que não chegam a me empolgar tanto, com projetos sociais assim meio sombrios, sei lá.
    Tenho a sensação de viver hoje em uma BH bem comportada, a despeito de tantos assaltos, de tanta violência. Mas a cidade parece cercada de regras por todos os lados.
     Deixamos de poder ser e fazer um monte de coisas. Passamos a ficar reféns de um monte de limitações para o que dizem ser o bem comum. Fiscalização de tudo quanto é jeito, proibições diversas e ameaças que impõem leis e mandos que por vezes chegam a nos surpreender.
     Não sei o que acontece com tanta necessidade de se ditar tanta norma. Talvez seja por isso é que cada vez mais sinto ser eu um sujeito um tanto anormal.
Belo Horizonte, 15 fevereiro 2013
ROBERTO FURACÃO
     Ao conceder entrevista para a “87,9 - Acertei no Dial - A Rádio de Lourdes”, o escritor Roberto Drummond fez uma abordagem importantíssima, que merece ser levada a sério, divulgada e, lógico, efetivada.
     Ao comentar sobre Belo Horizonte, o autor tratou de enfatizar a importância que a cidade deve dar aos seus lugares servidos como referência histórica e que ficam perdidos, ou entregues ao esquecimento. Casas, ruas, esquinas, avenidas, viadutos e bairros transformados em verdadeiros marcos anônimos da cidade, que necessitam de uma referência. Uma placa explicativa, um monumento ou qualquer outra forma de dar o devido destaque a esses endereços inseridos à cultura de Belo Horizonte.
     Por mais que isso seja feito, nunca será demais estarmos atentos a esse procedimento tão bem lembrado pelo Roberto Drummond.
     Aí, surge a fada citando carinhosamente o Roberto Drummond como o Roberto Furacão, autor de tão intensas paixões.

Belo Horizonte, 01 novembro 1999

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