TELEFONE ROSADO
Série Cadinho de
Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo
TELEFONE ROSADO
Dia acorda, mas não
amanhece. No céu, mais nuvens do que sol.
Na esquina das avenidas
Getúlio Vargas com Cristovão Colombo ela mais corpo do que roupa. Par de botas
mais encorpadas do que suas pernas finas enfiadas em meia-calça de seda
sintética preta, bermudinha barata, agasalho limitado ao que o dinheiro deu pra
comprar.
Deve ter saído de algum
bar, deve estar ali à espera da realização de algum sonho em que o príncipe
encantado chegará para leva-la à felicidade plena.
Sigo caminho com cão Jota
que puxa pra lá, mas quem comanda coleira sou eu. Vamos em linha reta deixando
aquela jovem com seu telefone celular rosado em uma comunicação surgida de
repente. O chão está úmido, tempo com jeito de chuva.
Belo Horizonte, 02 junho 2013
ONDULANTE
Você some
Desaparece
Aparece
Surge.
Louro ondular
Do luar
A fascinar
O meu vagar.
Você vem
Qual prece
Em silencio
A trazer
Ao querer
Sua presença.
Belo Horizonte, 05 novembro 2000
Um comentário:
!!Hola cadinho!
La mujer de tu historia deberia saber que los principes azules dejaron de existir,se da cuenta de eso,sera feliz.me gusta que haya perritos en las historias,me gustan mucho.
Besitos y buen domingo.
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