Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 15 de abril de 2014

IDAS E VINDAS

SÉRIE XAMÃ dos FOLHETOS CADINHO ROCO
IDAS E VINDAS
     Com o passar do tempo conseguimos farejar comportamentos e posturas de maneira mais previsível. O que não quer dizer que passamos a dominar tudo que acontece, muito antes pelo contrário.
     Para Xamã o mundo ainda é praticamente todo composto por novidades. As pessoas são sempre novas e os procedimentos ainda envoltos em mistérios. Mas, pra gente que já viveu um bocado, a roda gira de outro jeito. E digo isso por perceber momento em que muita gente tem se revelado não como sempre foi, mas como de fato é. Isso porque vivemos o impacto da realidade cujo rigor passa a exigir mais verdade, menos simulação, mais atitude, menos discurso.
     Xamã fica intrigado com tudo isso, mas não é só ele. O tempo de vida também impõe muito cansaço sobre o corpo já desgastado por tantas idas e vindas.
Belo Horizonte, 15 abril 2014
MAnObRAnDO
     Mudança de planos, mudança de rumo. Mas, atenção. Tudo pode o passar de simples mudança de vento.
     Corrigir a rota. Deixar-se levar pela intuição do instante para que outro possa corrigi-lo com a devida precisão. Será preciso precisar?
     Ir à deriva, ainda que não seja esta a legítima intenção do querer. Mas é preciso conviver com o imprevisto também, para que saibamos agir também em busca do querer. A propósito, não basta querer .
     É tanta complicação diante dos acontecimentos, que facilitar transforma-se em ousada missão. É preciso acreditar e situar o sonho exposto à realidade dos fatos que mais parecem traiçoeiras armadilhas.
     Aceitar e recusar nesse delirante exercício a levar a vida por esse mar sugerido por imensa igualdade. E os planos, o que fazem com eles? Manobra de correção que quer chegar a algum lugar, talvez até inexistente.

Grussay, 04 fevereiro 2004

2 comentários:

Carla Ceres disse...

Uau! Que foto sensacional, na Imagem do Dia! Abraço!

Bell disse...

Acredito que somos todos como Xamã cada dia aprendemos mais, quando achamos que sabemos tudo na verdade não sabemos nada.