POIS, POIS
POIS, POIS
Nascemos para
morrer
Morremos para
nascer
Vivemos para
viver
Aprender e
crescer.
Indago soluções
Sugiro
indagações
Provas e
provocações
Desafios e
provações.
Tudo tem hora
Muito embora
Nem tudo acha um
agora.
Pastam os bois
Num agir sem
depois
Ora, ora, pois,
pois.
Belo Horizonte,
06 setembro 2018
VISTO AGORA
Passamos por caminhos estranhos e quando
damos por isso, por muitas vezes nem sabemos o que nos induziu a eles.
Criamos relações estranhas e em
circunstâncias tão inexplicáveis, que quando nos damos conta, eis que chegamos
onde chegamos.
Interessante perceber tanta atitude a
colocar-se no futuro, a acertar ajeitar tudo para que em tal dia isto venha
acontecer. Interessante estampar a vida para o previsível do previsível
chegando até a preparar-se para este aquele imprevisto. É tão bom e tão prudente
ser assim. Só que aí a surpresa perde a graça. Mas haverá graça naquela
surpresa outra que cobra de nós o que não temos?
É estranho pensar em ser assim ou de
qualquer outra maneira. Pensar é algo estranho. Pensar no ser que somos, mais
estranho ainda. Mas
o que não é estranho?
Belo Horizonte, 23 abril 2007
Um comentário:
Não sabermos nada sobre morrer, pois ainda estamos aprendendo sobre viver, mesmo entre desafios e provações, ora pois pois!!!!!!!!!!!!
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