SINGULARIDADE
SINGULARIDADE
Tenho mais o que
fazer
Mais para viver
Mais para
aborrecer
Mais para
esmorecer.
Tenho mais o que
enfrentar
Mais para pagar
Mais para apagar
Mais para
amenizar.
Tenho tanta
escassez
Que deixei de
jogar xadrez
Um dia jogo
outra vez.
No final da
avenida
Lembrança
esquecida
Singularidade da
vida.
Belo Horizonte,
23 novembro 2018
ANTIPATIA NATURAL
Bem que eu poderia hoje soltar daqui
enorme grito de alerta, mas não farei isso porque não quero me envolver em
momento que nem chega a ser tão meu. Estou cansado sim talvez até acomodado com
meus tantos incômodos.
Do que tenho visto lido, a contemplação de
momentos belos, outros nem tanto. É possível que eu esteja em fase de
antipatia, mas existem posturas que garanto serem bastante antipáticas. Só que
prefiro voltar minha atenção ao carinho e ao que sei fazer bem a mim.
As camisetas estão aí tal como estou ao
dispor do mundo. Fico eu e meu trabalho ao dispor do mundo, que demonstra não
nos querer. Também já não sei se também quero. Deve ser coisa da antipatia que
passa a exigir de mim mais paciência. Até quando isso é tudo que não sei.
Belo Horizonte, 30 julho 2008
Um comentário:
Viva. Fantástica inspiração.
Hoje estamos de parabéns.
Deixando um abraço
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