FEBRIL
FEBRIL
Agora tenho uma
balança
Sinto-me qual
criança
Tendo como pesar
minha andança
Ou, quem sabe,
minha esperança.
Possuído por
inesperada sonolência
Carrego a
inocência
De sonho cuja
essência
Aparece pesada
por evidência.
Jeito febril
Não estou no mês
de abril
Encontro
misterioso barril.
Flor amanheceu
murcha
Preciso de uma
ducha
No corpo esfrego
a bucha.
Belo Horizonte,
16 março 2019
HORA DESSAS
Quando Vinícius perguntou-me sobre os
folhetos fiquei meio que perdido, sem saber ao certo o que responder, cansado
de dizer da necessidade do patrocínio, mesma conversa que nunca encontra
alento, desânimo, apatia minha que estou numa relação ida de encontro ao mar
que é com quem encontro diálogo, sentido e extensão em meu viver.
Disse ao Vinícius do que tenho feito e do
quanto tenho estado próximo de um viver que cada vez mais se afasta da
mediocridade e de tudo que já percebo não valer insistência.
Dei folheto para leitura dele com a
possibilidade de conversarmos com mais calma qualquer hora dessas.
Grussaí, 20 maio 2010
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