QUANDO
QUANDO
Quando
diante do mar, observo o horizonte escancarado fazendo com que meus olhos
busquem o além. Minha respiração se perde no espaço estendido por dimensão
infinita apreciando tudo, sempre e cada vez mais, num movimento transparente,
indescritível, nem manso, nem intenso.
Quando
diante da música, o vibrar do ritmo a pretender a expansão do meu agir posto no
compasso aparentemente descompassado. O tempo no vagar das águas deste mar indo
para onde também vou num sem saber de espontânea sabedoria.
Quando
esbarro em mim, apresento-me querendo saber quem sou eu.
Belo Horizonte, 03 julho 2020
CONSTATAÇÕES
Em
meu mundo adormecido
Intenções
acordadas.
Em
meu mundo amortecido
Intenções
inquietadas.
Em
meu mundo esquecido
Intenções
lembradas.
Em
meu mundo perdido
Intenções
encontradas.
Cálculos
incalculáveis
Projeções
desejáveis
Imagens
amáveis.
Mudanças
previsíveis
Constatações
incríveis
Temperaturas
estáveis.
Belo Horizonte, 25 junho
2018
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