REVELAÇÃO MISTERIOSA
REVELAÇÃO MISTERIOSA
Falo e
escrevo muito sobre o mar, porque sinto muita saudade do mar.
Sinto saudade do mar porque desde primeira vez quem tive oportunidade de estar com ele, senti em sua presença a vida viver como em nenhum outro lugar de todos que conheço e até dos que desconheço também. Digo isso porque o mar em mim revela o conhecido e o desconhecido que, exatamente por isso, permanece sem que eu tenha como torna-lo conhecido.
Sinto saudade do mar porque desde primeira vez quem tive oportunidade de estar com ele, senti em sua presença a vida viver como em nenhum outro lugar de todos que conheço e até dos que desconheço também. Digo isso porque o mar em mim revela o conhecido e o desconhecido que, exatamente por isso, permanece sem que eu tenha como torna-lo conhecido.
O mar então é revelação e mistério, aventura e desventura, movimentos entendidos por marés que estimulam o meu fôlego afogando a inércia que não combina com este meu ser e estar nesse mundo de tantas ondulações.
Belo Horizonte, 08 agosto 2020
AMANHECE
Não quero
confusão
Em meio ao
turbilhão
De sonhos que
colho desse chão
Terra em
minha mão.
Água na cor
do mar
Ondas no
barulho do mar
Sal na
saudade do mar
Preciso
respirar.
Silencio no
calor abafado
Quando penso
no iniciado
Esbarro no
acabado.
Quando o dia
amanhece
Eis que
aparece
Sensação que me
reconhece.
Belo
Horizonte, 25 janeiro 2019
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