SEM TURBULÊNCIA
SEM TURBULÊNCIA
A manhã
estava mais para o frio. Bastou eu abrir o portão para caminhada com Xamã e
vê-la numa corrida ritmada, nem tão lenta, nem tão rápida. Trocamos
cumprimento, bom dia que amanhece animado a transpirado pela euforia do Xamã e
por ela que já alcançou início do outro quarteirão.
Eu e
Xamã na descontração do nosso passeio diário, lá vem ela voltando com seu
fôlego mantido por passadas determinadas. Tudo que sei é ser ela vizinha, sem
saber ao certo de qual prédio com tantos apartamentos que chegam a me
confundir. Não é a primeira vez que nossos horários coincidem. Ela com sua
corrida, eu com Xamã que é cão que percebo dedicar simpatia pelas aparições
dela tão disposta.
Não há
nuvens no céu, fazendo com que o dia prometa ao sol travessia de dia sem
turbulência.
Belo Horizonte, 03 agosto 2020
CONSTRUINDO
Observo o terreno
Aquela cobra tem veneno
Espaço grande pequeno
Sonho ameno.
Vista para o mar
Noite de luar
Imagem a vagar
Por este constante ondular.
Muito a ser vivido
Sonho sendo construído
Quero mármore polido.
Janela escancarada
Liberdade em solene revoada
Brisa amada.
Belo
Horizonte, 17 dezembro 2018
Nenhum comentário:
Postar um comentário