EXTREMO
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EXTREMO
De herói pra
vilão basta um pequeno escorregão. É o que diz João da Barra quando pergunto sobre
o nosso tão famoso Batistão que vai de extremo a outro em sua trajetória ousada
na busca do dinheiro.
Mas, é a tal
coisa de não saber ser grande quando fica grande. Isso porque a vaidade em
muitos casos é perigosa demais exatamente por tirar o sujeito da percepção que
possa dar a ele sustento, estabilidade. Fulano ganha muito dinheiro e quando
assusta o danado desaparece como que por encanto. Isso me faz lembrar daquele
jogador profissional que conheci faz tempo e que um dia me disse ser o maior
desafio do jogo o momento de sair dele. Entrar é fácil, mas sair, esteja você
ganhando ou perdendo, não é tão simples quanto parece.
Belo Horizonte, 25 agosto 2013
discrição
Noite de chuva, lampião aceso, pensamento ardendo qual
língua de fogo. Da labareda, luz que desenha sombra na parede da imaginação.
Ela aparece. Sendo só vulto, sua quietude é evidente. Mas imagino conversa.
Primeiro, cumprimento amistoso. Há felicidade vinda da luz do lampião que
parece trazer algum recado.
Mesmo sem ouvir sua voz, decifro o
que traz assunto ao espirito. No imaginário, o impossível cede espaço para a
possibilidade. No lampião, fogo
transformado em luz ilumina além imagem.
Barulho de chuva mansa brincando com a silhueta dela. Estamos próximos e
permitidos ao encontro a exigir discrição.
Agora, quem fica quieto sou eu.
Belo Horizonte, 19 outubro 2001
2 comentários:
No entanto, o dinheiro é o melhor amigo do homem. bom domingo
Oi, Cadinho!!
Como bem disse: De herói pra vilão basta um pequeno escorregão.
A realidade da vida sempre irá nos cobrar!
Beijus,
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