Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

domingo, 18 de dezembro de 2011

VENTO PRAIANO

Da praia sou vento na transparência da ausência

VENTO PRAIANO

Durmo sonho

Instante medonho

Distante perdido

Eu confundido.

Acordo tristonho

Não perco nem ganho

Sentimento contido

Eu sumido.

Sonho saudade

Mar na vontade

Do vento praiano.

Tinta no pano

Busco verdade

Pensamento insano.

Belo Horizonte, 18 dezembro 2011

PERVERSIDADE

Não adianta querer se iludir porque a mentira não tem a virtude da verdade, não consegue enganar a verdade.

Não adianta querer esconder o que é revelado pela luz, não adianta querer fantasiar o que é despido pela luz, não adianta querer esbravejar porque braveza não é bravura e por isso mesmo é que o grito não confere razão a ninguém.

É ridículo aquele que diz ser o que não é.

Ao que se propõe a aplaudir a mentira, a postura de quem se entrega à hipocrisia de um comportamento sombrio, enrustido e perverso.

Belo Horizonte, 22 agosto 2009

4 comentários:

Elizabeth Venâncio disse...

Bom dia Cadinho, gosto muito do vento praiano. Belo poema e quanto a mentira é sim impotente diante da verdade. Um abraço e Feliz Natal.

Simone MartinS2 disse...

Bom dia...Bons ventos praianos me trouxeram para uma visita, quanto a maentira, penso que quem diz a verdade, nao precisa de memoria...bjin e abraços!

puzzle disse...

Gosto de poemas assim, onde as coisas formam um cenário.
Boas festas!!!!

Ale disse...

Eu prefiro a verdade, sempre, mesmo quando absurdamente, dolorida,



Bjkas