VENTO PRAIANO
Da praia sou vento na transparência da ausência
VENTO PRAIANO
Durmo sonho
Instante medonho
Distante perdido
Eu confundido.
Acordo tristonho
Não perco nem ganho
Sentimento contido
Eu sumido.
Sonho saudade
Mar na vontade
Do vento praiano.
Tinta no pano
Busco verdade
Pensamento insano.
Belo Horizonte, 18 dezembro 2011
PERVERSIDADE
Não adianta querer se iludir porque a mentira não tem a virtude da verdade, não consegue enganar a verdade.
Não adianta querer esconder o que é revelado pela luz, não adianta querer fantasiar o que é despido pela luz, não adianta querer esbravejar porque braveza não é bravura e por isso mesmo é que o grito não confere razão a ninguém.
É ridículo aquele que diz ser o que não é.
Ao que se propõe a aplaudir a mentira, a postura de quem se entrega à hipocrisia de um comportamento sombrio, enrustido e perverso.
Belo Horizonte, 22 agosto 2009
4 comentários:
Bom dia Cadinho, gosto muito do vento praiano. Belo poema e quanto a mentira é sim impotente diante da verdade. Um abraço e Feliz Natal.
Bom dia...Bons ventos praianos me trouxeram para uma visita, quanto a maentira, penso que quem diz a verdade, nao precisa de memoria...bjin e abraços!
Gosto de poemas assim, onde as coisas formam um cenário.
Boas festas!!!!
Eu prefiro a verdade, sempre, mesmo quando absurdamente, dolorida,
Bjkas
Postar um comentário