INVENTO-ME
Tem hora que o jeito é mesmo inventar
INVENTO-ME
Invento-me porque não tenho mais como deixar de me inventar.
Sou, numa antítese ao Sagrado, aquele que não é. Minha definição passa a
ser incógnita diante do agora que tenho em mim, totalmente desgarrado de
saudáveis perspectivas.
Minha vida, que não é minha, perambula pela aventura de dias desprovidos
de espaço e fatos que possam colocar-me inserido ao mundo dessas tantas coisas
esparramadas por aí. Uma vez desaparecido de tudo e todos, pego-me no espelho
antigo de um pequeno e velho armário do banheiro não menos esquecido do que eu
que e sinceramente digo aos meus próprios olhos da saudade que sinto da vida que
já não tenho.
Belo Horizonte, 04 junho 2012
JANELA
FECHADA
Não dá pra passar a vida qual janela
sempre fechada porque assim não damos permissão a passagens pra lá de
importantes. Pela janela fechada não passa a luz, a imagem da paisagem fica
obstruída, não há acesso para que experimentemos novas perspectivas.
Assim é Que acontece com os Painéis Cadinho
RoCo, óleo sobre telas, que necessitam de luz, ar e permissão para que possam
exuberar todo esplendor das suas cores e formas. Sem estar com a janela aberta,
o ser não permite, os painéis ficam escondidos, o mundo desaparece. Mas quando
abrimos a janela do nosso próprio ser, tudo muda e passa a fazer com que
sintamos o quanto há de encanto quando nos permitimos ao encantamento.
Os Painéis Cadinho RoCo são um convite a
instantes de encantamento.
Belo
Horizonte, 02 maio 2011
9 comentários:
Deixo uma sugestão: a de aderir ao Google mais 1 (colocar o gadget no blog, ao menos) e compartilhar a sua arte. Será interessante compartilhar o seu trabalho por lá. Um abraço, Yayá.
Reinventar-se...
ja é o que fazemos todo tempo.
Ha dias que não quero ver o sol la fora,
mas arrasto-me , vou até a cozinha faço meu cafe forte, quase amargo, olho para a tela que em liga ao mundo hoje
e aos goles vou
ME acordando de dentro para fora.
Ambos desejamos soluções
voce pras suas urgências urgentíssimas
e eu para o que falo para o vazio, pois cansada as vezes passo as noites de olhos abertos, perguntando: Porque não me ouvem?
Em fim os dias seguem e cansada das acusações de ser explicita demais, de me expor demais, não mudo meu proceder, mas sei que o cansaço quase vence a gente e assim
envelheço cada dia um pouco.
Pensei muito nessas coisas essa noite que pouco dormi...
Porém decidi que entre uma noite e outra, vou fazer o meu melhor, nem que seja esperar o mundo ruir ao redor.
Enquanto espero que faço?
Escrevo, amo, na verdade vejo a banda passar da janela.
Boa semana pra nos Cadinho querido.
Bjins
vim comentar e levo comigo este desabafo vindo do Reflexo d´alma
como presente.
Obrigada.
Uma semana de paz pra vc Cadinho.
Há sempre uma esperança... Não se entregue! A vida é para ser vivida e não lamentada! São fases que passarão e deixarão lições.
Abraço, Célia.
Reinventar-se a cada dia, excelente texto...
Obrigada pela visita
Abçs
Belo textos, Cadinho. Você conhece muita teologia. Parabéns!
cadinho
Parece que estou te enrolando mas estou esta semna indo para santo antonio do amparo,mas ainda terei um painel seu com toda certeza
com carinho Monica
ha com a janela aberta
Olá Cadinho,
Janelas fechadas impedem a visibilidade dos raios de sol, que sempre aquecem nossos corações de
fé e esperança.
Abraço.
Olá! Vim agradecer a visita no meu blog!
Desejo um excelente mês para você!
Ótimos textos.
http://fernandahauagge.blogspot.com.br
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