MEU PEIXE
Cansado demais
MEU PEIXE
Das tantas conversas que tenho com Deus,
aquela em que Ele com firmeza diz para que eu cuide de vender o meu peixe. Não
devo ficar preocupado e nem tão pouco ocupado com o peixe que não é o meu,
porque se tenho o meu peixe é ele que preciso vender.
Na realidade percebo em mim preocupação
com aquilo que faz parte do meu negócio, mas que também foge do que de fato é o
meu negócio. Valorizo a mercadoria do outro enquanto não tenho a minha
valorizada. Os Folhetos Cadinho RoCo são o meu cardume, os peixes que crio com
todo carinho e zelo para que possam servir como alimento do que proponho, que é
o de por eles negociar patrocínio e conseguir anunciantes. Negociação simples,
razoável e digna de ser valorizada e enaltecida antes por mim mesmo.
O Deus que habita em mim confere esse dom
ao meu viver e isso faz com que eu me responsabilize por ele trabalhando no
sentido de valoriza-lo e de conseguir recursos para minha sobrevivência.
Preciso vender o meu peixe e não o peixe
dos outros.
Belo Horizonte,
31 dezembro 2012
ENGANO ESTRANGEIRO
Isto é simplesmente um
absurdo. Uma besteira sem tamanho. Mas quem foi que disse asneira tão grande?
O Olavo nunca foi italiano.
Ele poderá até ter ido uma ou mais vezes
à Europa e passeado pela Itália inteira. Mas daí dizer que o moço é italiano
vai uma diferença enorme.
Naturalizado? Não acredito.
O Olavo, além de brasileiro é mineiro de Morro do Ferro, segundo ele, município
pertencente à grande Oliveira. Está pensando o quê? Não é qualquer um que nasce
em Morro do Ferro não meu caro.
Então você chegou à
brilhante conclusão de ser o homem um italiano só por causa do seu nome? Pois
então, faça-me o favor de ouvir bem. De uma vez por todas, saiba que o senhor
Olavo Romano é brasileiro e mineiro dos bons. O resto, é conversa.
Belo Horizonte, 23 março 1999
Nenhum comentário:
Postar um comentário