Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

ANO DA LEITURA



Caso goste da sugestão passe pra frente
ANO DA LEITURA
     Primeiro de janeiro é sempre um dia com muita energia. Dia mundial da paz, dia de Santa Maria Mãe de Deus.
     Mas neste início de 2013 tenho proposta a fazer que é proposta simples. É que, por intuição, cismei que 2013 poderá ser o ano da leitura. Isso tem lá sua razão de ser.
     O que seria de cada um de nós sem leitura? O homem que lê tem mais informação, consegue desvendar com mais facilidade alguns entraves do cotidiano, faz-se mais preparado para enfrentar rigores desse mundo.
     Já em 2013 tem na soma dos seus algarismos o total 6 que é algarismo bastante expressivo.  O 6 é a trindade duplicada, o nascimento em crescimento, a realidade humana que traz consigo a dualidade do nascer e viver, do viver e morrer e do morrer e renascer em sua eternidade.
     Entre a leitura e o ano 2013 esse relato de interpretações que damos às palavras e aos escritos diversos e às interpretações que achamos no que está representado pelo algarismo 6 que é a soma dos algarismos encontrados em 2013.
     Que tenhamos todos um belo 2013 e que celebremos nesse ano a virtude da leitura em nossas vidas.
Belo Horizonte, 01 janeiro 2013
PÓLEN
     O dia que imaginei amanhecer, não amanheceu. Ele simplesmente não era o dia que imaginei que fosse. Um engano como qualquer outro.
     Sonhei que continuava sonhando. Mas o sonho já havia terminado. Eu já estava inserido à realidade, sem reconhece-la. O que também não mudou em nada o seu curso.
     Não percebi o que estava acontecendo. Não dei atenção ao ar daquele instante. Nascera uma flor, sem que eu soubesse. O que não interferiu em nada o seu crescimento.
     Era noite quando despertado fui por aquele sopro quente em meu coração. Respirei o pólen da flor, mesmo sem te-la reconhecido. O que não fez a menor diferença naquele instante.
     O dia não amanheceu. Fiquei anoitecido. Mas havia espécie de luz naquela flor.
Belo Horizonte, 11 abril 1999

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