DA DANIELA
Série Cadinho de Prosa texto 6, lote 7 dos Folhetos
Cadinho RoCo
DA DANIELA
João da Barra contou-me o que ouviu da
Daniela.
Uma
mulher fantástica, uma guerreira.
Primeiro manifestou sua disposição em ser quem
é. Uma artista que sabe viver o amor e que por isso não tem como não ser
autêntica e simples no seu jeito doce de querer bem. Precisa dar o amor que recebe do seu público
e por isso não tem como guardar só para si seu momento de felicidade com a
mulher com quem resolveu casar.
Daniela, em meio às lágrimas riu e chorou
de tanta felicidade enquanto desabafava. Jeito próprio de quem sabe do real
significado do encontro. Ela é uma guerreira e ama o amor com altivez
impressionante, capaz de se impor pelo carinho e não pelo repúdio.
Belo Horizonte, 16 abril 2013
MADRUGADA
ACORDADA
Madrugada acordada em mim. Eu acordado na
esquina. E a esquina brincando com minha lembrança. Conversa sem início e sem
fim. São idéias que flutuam por palavras não pronunciadas, diante da
inexistência de um instante tão pretendido quanto imaginado. Tudo porque a
esquina agora existe insinuando tão intensa referência.
A madrugada insiste em não querer a sombra
do sono. Uma vez acordado, espero pela possibilidade do encontro não marcado.
Tudo na marca da coincidência. Tudo na intensidade do acreditar.
Um raciocínio loiro brota de outra
circunstância. Se as esquinas são muitas, muitas também são as ocasiões. Daí a
variedade de raciocínios.
Ando pelas pernas dos propósitos, reunidos
no desejo único da união. Sinto querer alguém.
Belo Horizonte, 03 junho
2000
3 comentários:
Gostei de sua forma carinhosa e respeitosa de falar sobre a Daniela, Cadinho. Amor merece respeito. Abraço!
Ser feliz em todas as formas de se amar, de ser amado e se deixar amar é prova de maturidade.
Abraço, Célia.
É isso seu cadinho, a Daniela está com tudo, né não?
Um texto que abre o coração, uma beleza de confissão, se quer alguém vá em frente seu moço! kkk
PORRETA!
O Sibarita
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