DE CADA DIA
Série Cadinho de
Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo
DE CADA DIA
Da prosa de cada dia eis
que somos remetidos a situações inesperadas.
No comércio entendo não
haver nada que possa, em definitivo, definir o quanto há de mistério num
processo de venda. Isso porque as situações acontecem também de maneira
totalmente inesperadas. Razão pela qual surgem momentos dos mais extravagantes,
argumentos por demais destoados do que está inserido à proposta de venda
fazendo com que de um instante para outro a prosa mude de rumo.
Quando então ficamos
expostos a alguma negociação, melhor é não criar tanta expectativa para que a
paciência não se perca em meio a colocações tão descabidas.
Da prosa de cada dia, eis
que somos levados a pensar naquilo que antes estava longe, mas muito longe
mesmo do nosso presente, que é sempre bem mais amplo do que podemos imaginar.
Belo Horizonte, 23
maio 2013
CRONOLOGIA DA FANTASIA
Na
praça, a agência bancária.
Na
agência bancária, a praça.
No
banco Bandeirantes, já quase entregue à lembrança, uma sensação nova. O banco
outro, cria outro estilo. E para completar, além de documentos e papéis de propaganda,
a presença dos textos a apresentarem a cronologia da fantasia. As crônicas a
distraírem o tempo, excluindo o ócio da espera. São folhetos distribuídos ou
colocados em exposição ao dispor das pessoas.
Belo Horizonte, 22 outubro 2000
3 comentários:
Admiro os comerciantes, Cadinho. Lidar com clientes não é pra qualquer um. Abraço!
Interessantíssimo
Tudo que envolve o ser humano produz situações inusitadas e por vezes descabidas. As pessoas agem baseadas na emoção e na maioria das vezes extrapolaram na argumentação criando situações esdrúxulas.
Um abraço
Gracita
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