DOCES CASEIROS
Série Cadinho de
Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo
DOCES CASEIROS
Pensei
em vender doces caseiros. Mas depois percebi que o que escrevo não se transforma em doces caseiros. Ao além
do raciocínio peguei-me na necessidade de vender o que escrevo. Mas se não
tenho tanta freguesia pra comprar o que escrevo como pensar numa freguesia pra
doces caseiros?
Parei de pensar nisso porque resolvi pedir
a Deus que dê luz ao meu caminho, posto sentir que em meu vagar há certa
confusão a colocar-me na pretensão de vender doces caseiros. Daí, concluí
que não pensei em vender doces caseiros,
mas criar prosa pra vender porque tenho necessidade de obter remuneração do meu
trabalho, que é inclusive escrever dessa minha intenção em vender doces caseiros pra ganhar o meu dinheiro.
Foi aí que saí e saio pelo mundo
oferecendo Cadinho de Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo. Quem quer comprar?
Belo Horizonte, 28
maio 2013
O NOME
Penso em como dizer, que descobri o nome daquela moça. Ao invés de
pensar, digo que descobri. Cheguei mesmo a imaginar o seu nome, perdido entre
tantas tentativas. Na dúvida, fiquei sem ter como acertar.
Encontrei-a pela manhã. Tivemos uma conversa alegre e reveladora.
Alegre, por estarmos alegres. Reveladora, por eu ter tido, finalmente, acesso
ao seu nome. Agora, posso afirmar não ser ela a Helena, nem a Maria Helena e
nem a Madalena. E digo mais. O seu nome não é Patrícia.
Belo Horizonte, 19 novembro 2000
3 comentários:
Olá Cadinho :)
Grata pela visita.
Gostei do seu blog!
Parabéns pelos textos criativos e
dinâmicos.
Um abraço!
OLá Cadinho!!
Doces caseiros tem uma certa poesia, Cadinho. Desde a colheita do fruto ao manuseio do mesmo, foi necessário o fogo da paixão em desejá-lo na boca, ao final...Teu texto, tem o doce dos doces caseiros que fervem em teu interior. Gostei!
Beijos da Lu...
http://sementespoeticas.blogspot.com
Vender palavras, abraço Lisette
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