Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

terça-feira, 18 de junho de 2013

ABENÇOADOS

Série Cadinho de Prosa dos Folhetos Cadinho RoCo
ABENÇOADOS
     Aprendo a conviver com a adversidade que então me ensina a suportar os solavancos impostos por esse caminhar, sempre na certeza de que é pelo amor que conseguimos avançar e inspirar o nosso viver aos doces gestos do carinho.
     Aprendo a perceber na venda de cada vidro com doce que faço, o quanto podemos alimentar a satisfação de quem vem ao nosso encontro em busca seja lá do que for.
     Aprendo que não é pela intolerância que chegarei onde quero chegar e sim pelo empenho em superar os entraves, posto que para viver preciso amar e para amar preciso da liberdade.
     É pela benção de Deus que digo serem doces que vendo alimento abençoado.
Belo Horizonte, 18 junho 2013
SEM MELODRAMA
     A crueldade da falta de patrocínio, impõe severos rigores às nossas vidas. Não é brincadeira e nem tão pouco melodrama. É sim, a pura e simples expressão de uma realidade a constatar fatos.
     Por ocasião da passagem do milênio, sumi, desapareci sim. As razões do meu sumiço são tão simples quanto evidentes. Sinto-me excluído das festas e das celebrações. Sinto-me excluído, pela via da vergonha, de não ter como assumir contas, despesas e gastos. Sinto-me incapaz de deparar com as tais amenidades a sugerirem um conformismo que prefiro evitar. Estou sim, com o saco cheio.
     Meu trabalho, uma vez desafiado pela falta de recursos, exige reação. Não tenho como evitar, ou aceitar tamanha indiferença. Não tenho como digerir gestos tão próximos e, ao mesmo tempo, tão distantes. Não aceito mais ser iludido.
     Minha necessidade de patrocínio é clara e óbvia o bastante a não permitir disfarces. Sou sim, um dependente do meu trabalho a propor crescimento e dignidade. É nisto que acredito. Não tenho como acreditar no impossível.
Belo Horizonte, 03 janeiro 2001


3 comentários:

Rosa Branca disse...

Sim, chega um ponto em que parece que está passando dos limites, e acredito que por mais tolerante que somos são justamente esses exageros de aproveitar de um poder, de fazer o que bem entendem e esperar que ficamos passivos que nos impulsionam a reagir e gritar por nossos diritos e vontades.
Um abraço carinhoso

Paty Alves
Ágape Amor Verdadeiro
Patyiva
Vou Conseguir

Carla Ceres disse...

Bom dia, Cadinho! Espero que as manifestações tenham sido pacíficas na sua cidade. Espero também que tornem o país mais justo para as pessoas que trabalham honestamente. Abraço!

Algodão Tão Doce disse...


Olá ,vim retribuir sua carinhosa visita ao meu cantinho.
Amei seu blog,já fiquei por aqui!
Obrigada,volte sempre.

Abraços Marie.