Cadinho RoCo – Jeito outro de ler e pintar a vida.

Estréia oficial do Blog – 27 novembro 2006

sábado, 8 de março de 2014

AGRACIANDO

SÉRIE XAMÃ em curso e SÉRIE ESTRADA REAL nascida em setembro de 2003 dos Folhetos Cadinho RoCo
AGRACIANDO
     Xamã exubera a graça em todo sentido. A graça de estar vivo, acordado, disposto. A graça de poder ficar entre ânimos e desânimos, entre desafios e conquistas e até em meio a sonhos e ilusões.
     Tudo é graça pra Xamã que então constata haver na alegria o alento para a tristeza e na tristeza a perspectiva de busca a renovar o espírito para transformações eficientes. Há sempre uma brisa de esperança para o mais sórdido pensamento quando percebemos viver sob a graça da força que possuímos, posto ser forte também aquele que fraqueja.
     Xamã então reconhece no novo dia um novo cheiro a ser decifrado por seu faro espertíssimo.
Belo Horizonte, 08 março 2014
ELENI
     Eleni Cássia Vieira. Será ela a mãe do Museu do Tropeiro de Ipoema, distrito de Itabira? Direi que sim.
     Na comissão de implantação do museu, nome de Eleni aparece. Na exposição inaugural do museu, lá está nome de Eleni, na curadoria. Na publicação do “Cadernos Tropeiros n.º 1”, nome de Eleni surge como revisora e normatizadora de texto. Quando cheguei em Ipoema, foi da gestora do patrimônio cultural, Eleni, que recebi abraço e voto de boas-vindas. E mesmo que ninguém tenha dito isso, alimento forte desconfiança de que Eleni abençoa diariamente, como mãe dedicada, o Museu do Tropeiro. E tem toda razão em fazer isso.
     O Museu do Tropeiro, inaugurado em 29 de março de 2003 é marco fundamental da cultura dos distritos de Senhora do Carmo e Ipoema, bem como de todo município de Itabira, da macrorregião norte da Estrada Real, de Minas Gerais e do Brasil. O que enaltece ainda mais as palavras escritas por Eleni: “Sabe-se que a realidade aponta o tropeiro como desbravador de oportunidades para muitas fontes da arte e do ofício. E muito além da luta pela sobrevivência, como repórter do tempo, soube dizer que algo não pode ser negado: a identidade do homem.”
     Que venha logo o “Cadernos dos Tropeiros n.º 2”.
Belo Horizonte, 25 setembro 2003 

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