ASA CORTADA
ASA CORTADA
Domingo amanhece
Silencioso e confuso
Pedindo alguma prece
Fugindo de qualquer abuso.
Convite que merece
O que não mais recuso
Barba que carece,
Da lâmina que então uso.
Tudo para ficar em casa
Não tenho como sair
Missão que corta minha asa.
Não posso tombar nem cair
Sou fogo desta brasa
Quando canso vou dormir.
Belo Horizonte, 14 agosto 2018
PINGOS DA CHUVA
A
chuva passou voltou outra vez..
Barulho da chuva no silencio da noite pensamento entornado em singular
navegação.
Sandrinha triste no Havaí, porque esqueceu de levar livros que agora
quer ler.
Barulho do mar no ouvir distante.
Mércia
num quase verão de oito graus centígrados, lá na Noruega.
Chuva de um amanhã que vem vindo.
Eu aqui na leitura do mar e a sentir os graus de um tempo tão perto e
tão distante.
Belo Horizonte, 30 novembro 2006
Um comentário:
Bom vim no seu cantinho, e ler uma bela poesia. Bom final de semana
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