CACÁ
Eis que finalmente ele, ou ela, surge pra dizer quem é
CACÁ
Não sou malandrim, meu nome na verdade da verdade é Caboclim do Camanducaia e por isso toda gente me conhece como Cacá. Aliás, gente que pra você não é gente porque minha gente é ser nascido saído da magia.
Ouço identificação dele, ou dela não sei, completamente surpreso porque quem a mim se apresenta é uma maritaca. Pequena em sua dimensão, mas uma vez encarnada por Cacá cresce fica grande, coisa de metro e tal de altura. Feição transformada, bico original de maritaca, olhos grandes em feição puxada pra frente transformada em rosto que a mim transmite paz impressionante. Fala mansa e confundida com canto da maritaca.
As asas parecem enormes, paletó casacão sobretudo capa, sei lá. Cacá tem braços sim e ao invés de patas o que vejo é par de botas cobertas por calça de um verde quase musgo.
Belo Horizonte, 21 novembro 2011
SABORES
Há uma dor escondida
Que não se pronuncia
Mas que não nega presença
No rastro do corte.
Há um semblante
Vivo e presente
Nos olhos que passeiam
Por minha lembrança.
Experimento o que não vejo
Sabor vindo de dentro
Da boca e dos olhos.
Experimento o que percebo
Sabor vindo de dentro
Do coração.
Belo Horizonte, 11 julho 2009
5 comentários:
O primeiro texto me lembrou liberdade! "Cacá" deve adorar...
Uma semana iluminada p/ vc!
Bj.
Que sorte você teve, Cadinho! Cacá é uma criatura mágica e certamente se aproximou de você para trazer alegria. Abraço!
Dois sabores de liberdade. Duas belas mensagens. Abraços!
Cadinho
Que textos gostosos. Me deu uma vontade de ter um Caca também. Npos tivemos um passarinho mas tivemos que da-lo pois mamae estava tendo crise de asma.
com amizade e carinho de Monica
Ah ! Minha Cacá é tão mágica quanto...
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