DA SOMBRINHA
Pra quem sabe empreender, tudo é motivo pra fazer algo
DA
SOMBRINHA
Das andanças e cavalgadas pelos cantos da
Fazenda Campo Alegre, momento de descanso pra pensar no agir de cada feito
executado ou planejado. Um belo dia Zéostaco resolveu rezar por coisas da banda
do pessoal, surpresas que vão da doença pra saúde num susto de repente
inevitável. Foi aí que veio ideia intuição de mexer ali bem ali naquela
sombrinha sagrada.
Em viagem de fé e reza foi a Aparecida do
Norte e de lá trouxe imagem imponente de Nossa Senhora Aparecida. Tudo na
intenção de dar àquela sombrinha proteção de benção que resultou na construção
da capelinha pra ela, Nossa Senhora Aparecida. Pra completar feito caprichoso e
não menos dadivoso, Zéostaco instruiu capataz pra providenciar banquinho de
madeira, desses de praça pública, pra ser instalado ali bem na sombrinha que
hoje serve qual tapete de entrada da capelinha que é de um encanto só.
Belo Horizonte, 20
fevereiro 2013
CHOPE MULHERZINHA
Pode até não parecer, mas o Fred é um
detalhista. Homem de gosto exigente e paladar apuradíssimo, traz consigo a
temperança do que é bom. Para completar, trata-se de um ser tão atento quanto
criativo.
Das mulheres, aquela que conhece e
reconhece nele, o ser amado. E o moço ri tentando encontrar alguma fantasia,
como elemento de proteção. Mas quem não nasceu para fanfarrão, fica muito sem
alternativa diante da pura essência do amor.
Melhor pedir um chope. Aí o Fred desafia a
nomenclatura do Colúmbia, aquele bar especial, transformando o “chope
garotinho”, no saborosíssimo “chope mulherzinha”.
A fada aceita a sugestão, mas quer saber
que “mulherzinha” é esta, capaz de deixar o Fred tão sedento. Não será ela uma
mulheraça?
Belo Horizonte, 14 outubro 1999
Um comentário:
Rezar faz bem....abraço Lisette.
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